segunda-feira, 29 de março de 2010

[2010] Compacto.tec do Grito Rock aponta indicadores da produção em Hell City

O Compacto.tec (como o próprio nome diz) é um sistema compacto de informações acerca da concepção, desenvolvimento e fechamento de uma produção cultural, no caso, o Grito Rock Cuiabá.

O Espaço Cubo trabalhou não só na elaboração, pesquisa de conteúdo, finalização e disponibilização do Compacto.tec de Cuiabá, como é responsável pela coleta e organização dos Compacto.tec´s dos GR´s de cada território e da compilação nacional.

Os indicadores nos revelam números significativos da maior produção integrada em rede do país, não só sob a perspectiva nacional, como pela perspectiva local do cenário independente. O GR Cuiabá custou R$ 36.600 reais, custeados com R$ 8600,00 por recursos próprios (Bar, Bilheteria, venda de produtos) e Cc$ 14.000 em Cubo Card, gerando o total de R$ 22.600,00 em receitas. A significância da moeda solidária é de 61,94% contra 38,05% do real.

Foram 06 dias de evento, cerca de 3.000 de público total na CASA FORA DO EIXO de Hell City, com espaço para 400 pessoas. Ingressos super acessíveis (à R$ 8,00), Mostra de vídeos, 02 mesas redondas e reuniões do Fora do Eixo Centro-Oeste, com mais de 10 coletivos locais e nacionais, 02 Prévias Seletivas ocupando outra Casa de shows do cenário independente local (tradicional Bar do Cachorrão), 66 tec´s distintos produzidos para a realização do evento e 48 bandas.

Não deixem de conferir:

- Compacto.tec GR Cuiabá 2010

sábado, 27 de março de 2010

[2010] Cubo Card é citado como destaque do Movimento cultural Fora do Eixo



O sistema de trocas Cubo Card é citado como "grande destaque" do Movimento Independente Cultural Circuito Fora do Eixo por Claiton Mello, gerente de Comunicação e Mobilização Social na Fundação Banco do Brasil.

Em seu texto intitulado "Tecnologia e Comunicação: O Contraponto da biopolítica solidária", o Circuito Fora do Eixo destaca-se entre os Movimentos solidários de peso, da atualidade.

Para entender mais dessa história, vale muito a pena ler o artigo de Claiton Mello na íntegra.

quarta-feira, 24 de março de 2010

[2010] 1º Relatório 4º Observatório Fora do Eixo Musical + Plano de Troca Cubo Comunicação

4º OBSERVATÓRIO FORA DO EIXO MUSICAL: Relatório para identificação do andamento da pesquisa

A pesquisa referente ao paralelo entre o Movimento Tropicalista e o atual Movimento musical independente (Fora do Eixo) é o principal objeto do projeto Observatório Fora do Eixo Musical inscrito e vencedor do prêmio Funarte. Portanto, a coleta de teses, artigos e textos relacionados ao assunto (em especial o Tropicalismo) e as reuniões para definição de campanha pró pesquisadores, faz parte do primeiro trabalho do eixo de sustentabilidade do Circuito Fora do Eixo para o andamento da Pesquisa. Além dessas definições, o projeto do 4º Observatório Fora do Eixo Musical já está sendo encorpado com as atividades do Evento presencial (transmitido ao vivo) que acontecerá em São Paulo, que também reunirá material para a pesquisa abordada.

O Primeiro Relatório sobre o desenvolvimento do projeto foi encaminhado ontem para a Funarte e para acessá-lo + os anexos, cliquem logo abaixo:

* 1º Relatório 4º Observatório fora do eixo musical - Funarte
* Projeto 4º Observatório Fora do Eixo
* Artigos, teses e textos para pesquisa 4º Observatório

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PLANO DE TROCA: Parceria entre Cubo e Site Esporte e Cultura prevê serviços da Cubo Comunicação

A partir de hoje o Espaço Cubo firma uma parceria com o site Esporte e Cultura, administrado por Betell Fontes. O editor procurou o Instituto propondo uma troca simples: espaço de mídia por atualização de seu veículos. E de acordo com o plano acordado entre as partes, a partir desta segunda (com prazo de um ano) o Espaço Cubo passa a enviar pelo menos 1 notícia semanal para o site em primeira mão. Os banners que ocuparão os três espaços acordados no site estão em desenvolvimento. Em breve o núcleo de Comunicação deve publicar o Plano de Troca. Acesse:

* Plano de troca Cubo Comunicação e Site Esporte e Cultura 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

[2010] Cubo Card no Music Dish

Como não poderia deixar de ser, o sistema de trocas Cubo Card começa a ter alcance internacional, assim como outras iniciativas do cenário musical independente, como a ABRAFIN.

Hoje mesmo foi postado no site MUSIC DISH uma matéria sobre o cenário independente trazendo referências do Brasil, como as iniciativas do Cubo Card potencializando o mercado independente e bandas como Macaco Bong e Vanguart, além da ABRAFIN.

Confiram a matéria na íntegra pelo próprio site ou traduzida por aqui:

Artistas independentes no Brasil: música alem das majors funciona

Durante a Conferencia MIDEM, tive a oportunidade de falar com o com David Mcloughlin da BM&A (Brasil Música E Artes). David tem muita informação interessante pra compartilhar sobre o mercado musical brasileiro, principalmente sobre como a música independente encontrou um jeito muito inovador de fazer sua voz (e música) ser ouvida - sem a ajuda das majors.

A BM&A é patrocinada pela Apex-Brasil, cujo objetivo é aumentar o número de empresas exportadoras brasileiras e consolidar a presenca do país nos mercados tradicionais, abrindo portas para produtos brasileiros. A Apex surge em novembro de 1997, via decreto presidencial e funcionou como departamento especial do SEBRAE até fevereiro de 2003, quando foi renomeada Apex-Brasil e comecou a atuar como agencia autonoma associada ao ministerio do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior.

O mercado da majors tem tradicionalmente controlado a indústria musical brasileira, com repertório local que soma 70% do mercado. Nos últimos 15 anos, entretanto, observou-se um aumento significante no mercado de produção independente, que lança até 4 ou 5 novos álbuns por ano. Recentemente, por necessidade, a maior parte dos artistas independentes lançam seus próprios álbuns, mesmo as vendas tradicionais sejam uma raridade; uma vez que a maior parte dos selos de gravação comecaram vendendo seus produtos a preços baixíssimos para cadeias de supermercados, assim como aconteceu no Wal Mart no Estados Unidos, e assim se acabavam as pequenas lojas de discos. E com o fim delas, os artistas independentes nao tem por onde vender seus produtos. Grande parte dos selos independentes bem estabelecidos (estimados por volta de 150) estao diversificando em outras areas, seja vendendo livros de criancas, shows ou assumindo projetos culturais.

Nos anos mais recentes, a partir da nova tecnologia somada ao uso da internet (tanto como ferramenta de negócios como de promoção) observamos um aumento massivo do número de artistas independentes focados tanto no aspecto artístico quanto no aspecto de gestão de suas carreiras. Entrar numa indústria que , ou está morrendo, ou está no sofrimento do parto, dependendo do seu ponto de vista, eles se veem obirgados a buscar e desenvolver novos modelos.

Em cuiaba, Mato Grosso, produtores culturais criaram o Cubo Card, um sistema de troca onde artistas e produtores trocam servicos. Isso permitiu com que artistas ganhassem acesso a estudios, musicos de boa qualidade y boas gravações, a assim comecaram a gravar demos, albuns, organizar shows - um mundo que anteriormente estava fora do alcance economico dos artistas independentes. A iniciativa nao apenas coloca musicos juntos num estudio - da a eles acesso a jornalistas, designers, fotografos, produtores de video e ate hoteis e restaurante, entre outros. O projeto está, atualmente, sendo abracado pelo setor independente por todo o país.

O mais impressionante que isso vem sendo feito nos últimos 2 a 3 anos. Quando a Revista Rolling Stone Brasil anunciou os top 50 albuns de 2008, o primeiro foi o do Macaco Bong, trio instrumental de rock. Vanguart, outra banda independente, tambem estava entre o top 20. Ambas surgiram a partir do esquema do Cubo Card.

Atualmente, várias cidades tem festivais locais, e musicos de uma regiao viajam a outra pra tocar. Para atingir a demanda dos artistas que queriam tocar nos festivais, organizadores de diversos festivais criaram a ABRAFIN. A ABRAFIN coordena as datas dos festivais para permitir que as bandas entrem em turnes. Para facilitar o traslado das badnas entre festivais, cada festival mostrou ao seu governo local quanto estava sendo gerado - empregos, receita - a partir destes. Com o crescimento desse setor crescendo, aumentaram tambem as associacoes e cooperativas de produção cultural. Esses grupos organizam os artistas tanto politica quanto profissionalmente.

A nivel profissional, muitas das organizacoes comecaram a trabalhar com os SEBRAEs, que em conjunto com a BM&A organizam cursos de capacitacao e conferencias sobre temas relacionados a producao cultural, como distribuicao, direito autoral e incentivos fiscais para projetos culturais. Muitos estado brasileiros desenvolvem programas de exportacao junto a BM&A para dar vazão ao seu trabalho. A frase que mais corre nesse meio atualmente é a economia da cultura. Os SEBRAEs, os coletivos e cooperativas mapeam a producao cultural local, areas que requerem investimento público e parceiros para auxiliar no processo.

A BM&A, junto com parceiros regionais, promove a cada seis meses o "Comprador & Imagem", projeto no qual convidados internacionais de diferentes areas dentro da industria musical sao convidados ao Brasil para conhecer produtores locais e trocar metodologias, informacoes e gerar oportunidades de negocio.

Mesmo que muitos artistas ainda adorariam ter contrato com uma major, isso já nao se prova relevante. Mesmo com repertorio na radio e distribuicao de cds limitada, eles consegue alcancar sucesso. A cena independente brasileira esta se fortalecendo. Quase 50 bandas independentes brasileiras tocaram em festivais como SXSW, Womex e CMJ entre 2009 e 2010, e estes números estão aumentando.

Entao qual é a lição a ser aprendida? Bom, que a internet é uma ferramenta poderosa que da acesso a informacao que as pessoas antes nao possuiam antes. E que a aprtir dela, as pessoas que adquirem conhecimento, se articulam e sao determinadas encontram nela o caminho pra fazer as coisas acontecerem.

domingo, 14 de março de 2010

[2009] Arquivo vivo: Cubotec atualiza seu acervo com o Projeto Cubo Card para Edital de Tecnologia Social do FBB



O Edital de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil é aberto bianualmente desde 2001. Em 2009 o Sistema de Crédito Cubo Card é inscrito, na tentativa de conseguir o prêmio, mas não foi contemplado. Na Categoria Região, Mato-Grosso estava representado pelo Cubo Card e a Curimbatá, cooperativa de pescadores e agricultores, que conseguiu estar entre as finalistas.

O projeto encontra-se a disposição na biblioteca digital de arquivos de tecnologias do Espaço Cubo, o Cubotec.

Confira:

- Sistema de Crédito Cubo Card - FBB 2009

quinta-feira, 11 de março de 2010

[2009] Orçamento participativo - Janeiro 2009




Janeiro
de 2009 gerou uma movimentação financeira pelo Instituto Cultural Espaço Cubo, no valor de R$ 46.223,21 (quarenta e seis mil, duzentos e vinte e três reais e vinte e um centavos) sendo R$ 294,85 de receita pessoal; R$ 1427,66 2ª prévia GR; R$ 1537,65 1ª prévia GR; R$ 5.000,00 Curadoria Edital de Curtas (MINC)/cubo vídeo; R$ 25.000 SEDA/cubo vídeo; R$ 4.182,00 Evento Pop Art Vanguart + Macaco Bong/Cubo Eventos; R$ 680,00 Pop Art/Cubo eventos; R$ 600,00 Show Macaco/Cubo Discos e R$ 8101,05 ashoka/cubo planejamento.

O Perecentual da receita mensal concentrou 64,89% correspondente à R$ 30.000,00 no setor cubo vídeo e na frente gestora Próxima cena, sendo 54,08% através do Projeto da SEDA (Semana do Audiovisual) e 10,81% da Curadoria de projetos de curta-metragens inscritos no MINC.

O setor Cubo Planejamento, pela bolsa da ASHOKA, girou 17,52% e 16,93% correspondente à R$ 7827,31 é de responsabilidade da frente gestora de Festivais e do setor cubo eventos, com as duas prévias do Grito Rock Cuiabá e o projeto de eventos no Sukatta pub. A primeira edição das prévias do GR girou 3,08% e a segunda 3,32%. Dos eventos no Sukatta, o projeto que contou com os shows do Vanguart e Macaco bong girou 9,04% e o Pop Art 1,47%.

A Cubo Discos é dona de 1,29% pelos shows do Macaco Bong em Rondônia e 0,63% de receitas pessoais dos integrantes e parceiros do Cubo.

Acesse os balanços financeiros do mês:

* Balanços financeiros de janeiro 2009

quarta-feira, 3 de março de 2010

[2010] Campanha Monte sua moeda solidária!




O Cubo Card desenvolveu o manual Monte sua moeda solidária para principiar a campanha entre os coletivos do Circuito Fora do Eixo e qualquer organização cultural que tenha o interesse.

O Manual detalha em 13 passos as ferramentas fundamentais para a criação e o desenvolvimento da moeda solidária no campo da cultura, a partir do Sistema de crédito Cubo Card. O trabalho foi desenvolvido em 5 horas.

Hoje, o Circuito já tem o Goma Card do coletivo cultural Goma (Udia-MG), o Patativa da RedeCem (CE), a Lumoeda (PE) e diversos pilotos já sendo implementados na rede como o Pegadin (BH-MG), o Moedassa (SC-SP), Palafita Card (AP) e Catraia Card (AC).

O intuito é deixar cada vez mais decupado e acessível, os mecanismos utilizados no Sistema Fora do Eixo Card e garantir a replicação na rede e em projetos parceiros.

Para acessar, clique:

_Manual Monte sua Moeda solidária - Sistema Fora do Eixo Card