segunda-feira, 28 de abril de 2008

[2008] Festivão Casarão entra no circuito do Cubo Card



O Festival Casarão, que será realizado entre os dias 02 e 04 de maio, em Rondônia, pela produtora Fan Rock, é a mais nova atividade a se integrar no sistema de crédito cubo card.
O produtor Vinícius Lemos, organizador do Festival e coordenador da produtora Fan Rock, percebeu no Cubo Card uma boa saída para ampliar as ações do Casarão, viabilizando-as na base da troca de serviços.

Dessa maneira, entraram em ação os setores de produção Cubo eventos com
Cc$ 300 cubo cards, Cubo comunicação com Cc$ 2.500 cubo cards, Cubo sonorização com Cc$ 1.700 cubo cards, Cubo discos com Cc$ 800 cubo cards e cubo vídeo com Cc$ 800 cubo cards. Ao todo, foram Cc$ 6.100 cubo cards disponibilizados para o Festival Casarão em serviços de consultoria técnica de produção, documentário, produção de palco e som, assessoria de imprensa, show da banda Macaco Bong, oficina musical e de comunicação.

Em troca, o Festival cedeu espaço no site para a logo do Espaço Cubo e circuito Fora do Eixo, realização do seminário Circuito Fora do Eixo, alimentação, translado e passagens para a banda e profissionais e divulgação do Portal Fora do Eixo, serviços estes computados em
9.128,00 cards do Casarão.

Ainda que os valores finais sejam diferentes, acordou-se que a troca estava bem resolvida para ambos os lados e dessa maneira, a ação total gerou
15.228 cards. É mais uma atividade que impulsiona a criação do Card fora do eixo.

Veja abaixo, a entrevista feita com Vinícius Lemos sobre o Cubo Card.

Cubo Card - Qual o orçamento do Casarão?

V.L: Gira em torno de 160 a 170 mil reais, há uma indefinição por causa de gastos ainda não negociados, como excesso de bagagem, bar e outras coisas, mas é nessa base.

Cubo Card: Quem viabiliza o Projeto?

V.L: A principal patrocinadora é a Petrobras, pelo Edital Festivais de Música, via Lei Rouanet. Depois tem as conquistas da Abrafin que refletem na viabilização do projeto, como a Sol e a Trama. As parcerias locais infelizmente são tímidas, mas de importância legal como a empresa Ameron - Planos de Saude e a Real Norte Transportes. Esperávamos mais apoio local como do Governo ou da Prefeitura, mas

nenhum dos dois, via suas secretarias, conseguiu visualizar a importância do evento para a estado e cidade.

Cubo Card: - E o cubo card?

V.L: O Cubo Card veio como o maior apoio que tivemos na base de permuta, que nos possibilita uma troca de tecnologia nunca antes vista aqui em Rondônia. Com base na troca de serviços de ambos os lados, o Festival Casarão e o Espaço Cubo conseguiram detalhar onde estavam as necessidades recíprocas e trabalharam de forma em que a remuneração era justamente a troca de serviços. Está sendo uma das

inovações neste festival e de forma muito satisfatória, de forma com que sempre indicaremos quando possível.

Cubo Card: Qual a maior dificuldade de se fazer um festival em Rondônia?

V.L: Com certeza é a falta de visualização da cena rock ou musical como uma forte fonte de cultura jovem que mereça benefícios público, não somente nos eventos, mas em investimentos em fortalecimento da cadeia produtiva e consequentemente aumento de publico. Assim, esse esforço tem que ser feito pelo festival e pela própria cena, o que leva tempo e deixa mais complicado. O que nos faz termos que divulgar a cena com atrações maiores para conseguir um público maior e que possa ser conquistado. Fora, as dificuldades normais de distancia, passagens, sonorização, tudo isso já estamos vencendo, agora o próximo passo é buscar trazer o setor público para dentro dessa necessidade.

Cubo Card: Acredita que a troca de trabalhos pode ser um estímulo às pessoas para o desenvolvimento da cena?

V.L: Eu acho que é o que falta para a cena local daqui de Porto Velho. Aos poucos, estou tentando articular essa troca de serviços, o pessoal da Bicho du Lodo fez o VT, o pessoa de uma banda vai ajudar na produção, o pessoal do interior vai fazer a produção de chegada e saída de pessoal, tudo com a troca de trabalhos. Mas, ainda é pouco e ainda é tímido. Falta eu acho cada banda se integrar mais, oferecer seus serviços fora da parte de banda, se oferecer pra fazer a arte, uma campanha, distribuição de folders. O que eu senti que cada uma dessas pessoas que estão nesse caminho junto com o Casarão tem uma empolgação diferente das bandas que simplesmente vão chegar e tocar, todos se sentem mais satisfeitos, com maior expectativa. Isso é fundamental para a cena e um dos caminhos a ser percorridos agora.

Para acessar a tecnologia da troca, basta clicar nos link´s abaixo:

* Contrato Card Casarão e Cubo
* Plano de troca Casarão e Cubo

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